Muito se fala dos fatores hormonais ligados ao apetite e metabolismo energético, com destaque para a relação destes com o excesso de peso e obesidade. Mas sabe-se que a alimentação inadequada e a inatividade física são as principais causas desse distúrbio nutricional.
Entretanto, cabe destacar que há alguns hormônios endógenos relacionados ao controle do apetite e que atuam de maneira diferenciada no corpo humano.
Mas o que seria esses hormônios endógenos?
São hormônios, produzidos pelo próprio organismo e estão intimamente relacionados ao metabolismo, gasto energético e apetite do indivíduo. Neste artigo vamos conhecer dois hormônios, muito debatidos na literatura científica, e desvendar as principais funções de cada um deles e a relação com o apetite e metabolismo energético e as possíveis associações com o excesso de peso e obesidade.
O hormônio leptina, que tem como origem do nome a palavra em latim “leptos” que significa “magro” é uma proteína, produzida no tecido adiposo. Assim, quanto maior a massa adiposa no corpo, maior será a quantidade de leptina produzida. Sua liberação ocorre durante a noite, principalmente nas primeiras horas da manhã. Tal hormônio reduz o apetite e está relacionada com o gasto energético, metabolismo de glicose e influencia as funções endócrinas do pâncreas. Altos níveis de leptina reduzem a ingestão alimentar enquanto baixos níveis induzem a hiperfagia (ingestão excessiva de alimentos). Em indivíduos obesos há uma concentração elevada deste hormônio, mas como então justifica-se o apetite elevado dos obesos?
Uma resposta para tal situação seria a resistência das células à entrada da leptina. Assim as células do hipotálamo, que controla o apetite, não recebem o sinal da leptina de reduzir a alimentação. Assim o indivíduo obeso seria “resistente” à leptina, não controlando seu apetite.
Cabe destacar, como foi citado anteriormente, a leptina é liberada durante a noite por isso, uma boa qualidade do sono pode influenciar no controle da ingestão de alimentos.
Outro hormônio também relacionado com o controle do apetite é a grelina, que tem origem na palavra inglesa grow, que significa crescimento. Este é um hormônio proteico, estimulador da liberação do hormônio do crescimento (GH) porém, sua principal função é induzir o apetite, além de controle do balanço energético. Esse hormônio é encontrado e produzido no estômago. Esse hormônio também possui outras funções importantes como secreção ácida, motilidade do estomacal, atua sobre a função endócrina do pâncreas e no metabolismo da glicose. A grelina é conhecida por ter efeitos contrários à leptina.
Sobre sua ação no controle do apetite, a grelina parecer estar ligada ao estimulo ao inicio uma refeição, ou seja, ao apetite, aumentando a ingestão alimentar. Não se sabe até que ponto a grelina está relacionada com a obesidade Porém, cabe lembrar que hábitos alimentares inadequados e inatividade física são fatores mais relevantes na origem de novos casos de excesso de peso e obesidade. Importante também é a duração e a qualidade do sono influenciando na liberação de hormônios capazes de regular o apetite.
Voltei a caminhar, fazer Pilates e comecei a fazer dieta com supervisão profissional. Minha nutricionista me deu uma “aula” bastante esclarecedora sobre Leptina, Grelina, Low Carb, Jejum Intermitente, Dieta Paleolítica, entre outros assuntos que me deixaram bem tranquila quanto ao resultado planejado. Na era das Redes Sociais, informação é tudo! Principalmente, se vier acompanhada de Exercício Físico…