Fazer sempre os mesmos exercícios, seja na academia, seja ao ar livre, não é apenas maçante, mas desperdício de tempo. Isso porque o corpo acaba se acostumando com o estímulo e a atividade deixa de fazer o efeito que poderia. Aí entra a periodização, que é o planejamento das sessões ao longo de um período definido (geralmente de seis a 12 meses) de modo a manipular intensidade, volume, frequência e descansos para alcançar determinado objetivo.
Desse jeito, o rendimento não cai e o tédio não toma conta. “Modificando os treinos no momento certo e permitindo a recuperação adequada (com sono, alimentação, hidratação e até massagens), o corpo atinge níveis superiores de capacidade”, explica Rodrigo Cenzi, diretor técnico da Academia Leven, de São Paulo.
Há dois tipos de periodização: a linear e a ondulatória. Na primeira, indicada para malhadoras iniciantes e intermediárias, começa-se com um número de repetições que vai diminuindo aos poucos enquanto a intensidade ou carga cresce. A segunda versão prevê variação de estímulos a cada semana, por isso é mais apropriada para pessoas mais condicionadas.
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